Seu preconceito não me fere e o que tenho não é contagioso. Um filme que dá uma pincelada no que é ser homossexual, ter AIDS e mendigar 'assistência' jurídica. Em 2007,
estimava-se que 33,2 milhões de pessoas viviam com a doença em todo o
mundo e que a aids tenha matado cerca de 2,1 milhões de pessoas,
incluindo 330.000 crianças.Mais de três quartos dessas mortes ocorreram na África Subsaariana.Pesquisa genética indica que o HIV teve origem na África centro ocidental durante o século XIX e início do século XX. A aids foi reconhecida pela primeira vez pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, em 1981, e sua causa, o HIV, foi identificado no início dos anos 1980.As três principais vias de transmissão do HIV são: contato sexual,
exposição a fluidos ou tecidos corporais infectados e da mãe para o feto
ou criança durante o período perinatal. É possível encontrar o HIV na saliva, lágrimas e urina dos indivíduos infectados, mas não há casos registrados de infecção por essas secreções e o risco de infecção é insignificante. O tratamento antirretroviral em pacientes infectados também reduz significativamente sua capacidade de transmitir o HIV para outras pessoas, reduzindo a quantidade de vírus em seus fluidos corporais para níveis indetectáveis. Ou seja, o motivo de preconceito referente ao Beckett foi totalmente ignorante.
O filme foi um marco não só pela
história emocionante e arrebatadora de amor, preconceito e justiça, mas
por inúmeros detalhes que tornaram grandiosa e merecedora de todos
os prêmios que recebeu na época. A trilha sonora
com Bruce Springsteen, Neil Young e a maravilhosa ópera "La
mamma morta", marcam o longa. Andrew Beckett, vítima
de discriminação pela aids, encara dignidade sua desesperadora e humilhante situação até o fim e Denzel
Washington, com seu homofóbico Joe Miller, representou perfeitamente, grande parcela da população que deseja distância de grupos LGBT.
" A doença que mistura racismo,sexo e sangue,só pode ser uma doença revolucionária" Herbert Souza(Betinho).
O filme abre uma longa discussão, mostra que o preconceito, muitas vezes, é algo intrínseco e bem próximo da nossa realidade. Essa ambiguidade em dizer "não tenho preconceitos" e ao mesmo tempo,cometer atos discriminatórios, contra tudo aquilo que difere dos 'padrões' impostos pela sociedade, é no mínimo incoerente. Não é?
Estou assistindo ao ótimo filme Twixt, do F.F. Coppola. Eu queria postar uma crítica sobre esse filme, é possível?
ResponderExcluirOlá, Edson
Excluirtudo bom?
No momento estamos com 3 blogueiros...Nossa cota já preencheu.
Mas, se quiser pode postar seu texto em nosso grupo no Facebook (Cinéfilos, Uni-vos) ou em nossa Página (mesmo nome)
bjs