Eficiência!
Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psiquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em termos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psiquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em termos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
O termo deficiente
para denominar pessoas com deficiência tem sido considerado por algumas
ONGs e cientistas sociais inadequado, pois o termo leva consigo uma
carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi ao longo dos anos
se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em
especial pelos próprios portadores. Muitos, entretanto, consideram que
essa tendência politicamente correta tende a levar os portadores a uma
negação de sua própria situação e a sociedade ao não respeito da
diferença. Atualmente, porém, esta palavra está voltando a ser
utilizada, visto que a rejeição do termo, por si só, caracteriza um
preconceito de estigmatização contra a condição do indivíduo revertida
pelo uso de um eufemismo, o que pode ser observado em sites voltados a
pessoas deficientes é que o termo deficiente é utilizado de maneira
não pejorativa.
A pessoa com deficiência geralmente
precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como
fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a
lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação
especial tem sido uma das áreas que tem desenvolvido estudos
científicos para melhor atender estas pessoas, no entanto, o que inclui
pessoas com deficiência além das necessidades comportamentais,
emocionais ou sociais.
RAIN MAN e a questão do autismo.
O que é autismo?
O que é autismo?
Autismo
é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a
capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização e de
comportamento. Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado
transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como
transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), do inglês pervasive developmental disorder (PDD).
Entretanto, neste contexto, a tradução correta de "pervasive" é
"abrangente" ou "global", e não "penetrante" ou "invasivo". Mais
recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
Causas
A
causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam
que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer
em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não
tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma
infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão
citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a
síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
Sintomas e diagnóstico
Uma
criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas,
não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é
excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos
atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras
crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou
pode não conseguir( por não poder ou não querer) falar nada. Quando
falamos com a criança, ela frequentemente tem dificuldade em entender o
que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela
(ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o
tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.A maioria das
crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a
inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os
testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos
itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens
verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente
70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento
mental (Q.I. menor do que 70).
Entre 20 e 40 por
cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo
de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.Uma variante do
autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico,
pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a
criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não
desenvolve relacionamentos sociais normais e frequentemente apresenta
maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também
podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou
hiperatividade.
Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
Tratamento
Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos
especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a
quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade.
Crianças autistas com inteligência subnormal, com Q.I. abaixo de 50 em
testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em
tempo integral quando adultos.Fonoterapia é iniciada precocemente bem
como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
A
linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com
crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia
comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se
controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança
autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os
professores mais dedicados.
O
filme retrata a história de Raymond um autista interpretado por Dustin
Hoffman que vive em um hospital psiquiátrico, até que herda uma
fortuna de seu pai. Seu irmão Charlie (Tom Cruise) que desconhecia a
existência de Raymond, depois do falecimento de seu pai, resolve
procurar o irmão autista com interesse na sua herança. Raymond é
sequestrado do hospital psiquiátrico pelo irmão, a fim de exigir a
fortuna. Os dois viajam para Los Angeles para se conhecerem melhor.
Durante a viagem, Raymond demonstra suas habilidades autistas. A
personalidade de Reymond é marcada por suas reações (gritos,
insistências, etc.) quando era forçado a fazer algo que não lhe
interessava. Porém, apresentava características típicas de um garoto
superdotado, como facilidade em matemática e excelente memória. No
início, Charlie se irrita facilmente com o irmão, mas aos poucos, vai
se envolvendo profundamente com Raymond e começa a entender suas
limitações criando um carinho pelo irmão e ficando admirado com sua
inteligência. A partir daí, o dinheiro não é mais prioridade para
Charlie. Um filme que nos ensina a resgatar, reaprender, multiplicar ou
aprender a ter respeito, carinho, amor, paciência e sensibilidade com
todas pessoas. Nossos irmãos de alma que possuem um 'Q' a mais de
notoriedade, devem ter suas necessidades
motoras/comportamentais/psiquicas/sociais, entre outras respeitadas.O
direito de ir e vir, trabalhar, socializar e amar, deveria ser um
direito de todos, não é? Sei que sair do papel virar ação são
outros quinhentos principalmente, no Brasil. Porém, pagamos
impostos, votamos, contribuímos para o salário mínimo dos
deputados, gira em torno de 30 mil/ mês mais etecéteras. Em certos momentos somos todos
iguais em outros não?
É minha gente, o filme Rain Man é bom para refletir. Tenho muitos amigos (d)EFICIENTES, muitos moram em periferia, onde o sofrimento em transpor todas essas barreiras físicas, ainda é complicado e ainda ter que lidar com o preconceito é ou não um exemplo de extinção de cidadania?
É minha gente, o filme Rain Man é bom para refletir. Tenho muitos amigos (d)EFICIENTES, muitos moram em periferia, onde o sofrimento em transpor todas essas barreiras físicas, ainda é complicado e ainda ter que lidar com o preconceito é ou não um exemplo de extinção de cidadania?
É um ótimo filme, sem dúvida, e acho que hoje em dia muita gente conhece o autismo por causa dele. É um exemplo do cinema afetando a vida das pessoas ao lançar uma luz sobre algo que a maioria desconhecia.
ResponderExcluirMuito bom seu texto, Patricia.
Um filme emocionante e uma excelente atuação de Dustin Hoffman. Adorei as informações extras sobre deficiência e autismo, aprendi muita coisa. O cinema costuma mostrá-los com um intelecto superior, como neste filme, mas não é nada disso. E muito pertinente tocar na situação do deficiente no Brasil. Parabéns, Patricia!
ResponderExcluirBeijos!
Obrigada, meus amores!
ResponderExcluirEste filme é muito especial pra mim...Assim, como I AM SAM.
beijos
Voltem, ein?!
Patrícia, querida, este é um filme maravilhoso. O Dustin Hoffman está excelente em um papel hiper complexo, ele consegue dar vida a um personagem cativante, no qual ficam mais salientes a humanidade do que as limitações impostas pelo autismo. Gostei muito de teu texto, já lhe disse que curto muito a forma com que você associa informações importante à análise do filme. Parabéns!
ResponderExcluirAbraços pra ti e ótima semana!
http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2012/09/on-road-o-livro.html