Mais Estranho que a Ficção




Mais Estranho que a Ficção  é um filme estadunidense de 2006 dirigido por Marc Forster. O filme rodado em Chicago é uma comédia dramática e com roteiro de Zach Helm.

Will Ferrell é Harold Crick, um solitário auditor da receita federal cuja mundana existência se transforma quando ele começa a escutar uma voz misteriosa narrando a sua vida. Com a ajuda do professor Jules Hilbert (Dustin Hoffman), Harold descobre que ele é o principal personagem de um conto que está sendo escrito e que aquela voz que ele sempre escuta é de Karen Eiffel (Emma Thompson), uma autora excêntrica famosa por matar seus personagens principais de maneiras inusitadas.



Harold em seu trabalho como auditor da receita, ainda encontra em Ana Pascal (Maggie Gyllenhaal) mulher que ele está auditando. Ana é dona de uma confeitaria revolucionária, estudou alguns anos de direito e decidiu viver de seus deliciosos cookies e bolos, croissants e muitas outras delícias em sua charmosa loja. Ela é completamente contra o pagamento de impostos tão caros, e ainda pior que esse dinheiro vá para campanhas eleitorais e outros desvios. 



"É uma verdade universalmente conhecida que pessoas viciadas em livros (ou quadrinhos ou filmes ou seriados) estão fadadas a ouvir o famoso “é só uma história” ao menos uma vez na vida. A quantidade de vezes que eu ouvi isso quando ficava empolgada ou emocionada ou chocada com alguma coisa que li em um livro é incontável.
O filme já destrói com isso. A história de Harold Crick é real, ponto final. Temos até um símbolo muito legal do contraste de pessoas que veem ficção apenas como ficção e pessoas que veem ficção como algo que é vivo e orgânico e que respira. Quando Harold foi procurar especialistas sobre a voz que narrava sua vida, a primeira pessoa que ele procurou, a psiquiatra (uma pessoa da ciência) focou imediatamente no fator doença, como se fosse a única opção, porque é impossível que haja uma voz narrando sua vida. Agora quando ele procurou o professor de Literatura, o cara aceitou quase que imediatamente o que o Harold estava contando, porque ele tem uma mente mais aberta para esse tipo de coisa. Harold Crick está desesperado por causa da voz que disse que ele iria morrer. Ele procura uma psiquiatra que diz que ele está com sintomas de esquizofrenia. Mas Harold não concorda, porque a voz está narrando o que ele faz, e não mandando ele fazer alguma coisa."
Site Nem Um Pouco Épico

O filme consegue ir além, quando trata de assuntos como a morte e o quanto nós 'andamos parados' e ainda mostra que viver solitário em uma suposta vida monocromática e no automático, pode ser prejudicial. Tanto é que temos cenas bem boladas, sobre o tal "chute o balde". Um filme delicioso para refletir e relaxar.




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"O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho." (Orson Welles)

 

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