Justin Cobb (Lou Taylor Pucci) é um adolescente de 17 anos, tímido e que sofre com suposto diagnóstico de falta de atenção, tudo isto pelo fato dele chupar o dedo. Aos 17 anos, após ter tentado de tudo para se livrar do vício, ele finalmente resolve o problema através da hipnose feita pelo seu dentista, que tem ambições a psicólogo. Justin continua compensando suas frustrações pela boca, consumindo todo e qualquer tipo de droga, de maconha a remédios antidepressivos. Filho de pais que nunca saíram da adolescência, ele terá que aprender a crescer sozinho.
O filme de Mike Mills é um soco no estômago, pois lida com questões familiares, drogas, depressão, adolescência e solidão. Em um dado momento do filme, notamos que o medicamento que fora prescrito acaba encobrindo problemas bem mais sérios do que essa mania de Justin.
E mesmo com sua angústia mascarada pelo medicamento, seus problemas foram acentuados e o filme deixa claro, que neste caso, falta de atenção e concentração, não tem relação direta com seus problemas.
Focar atenção ao que ocorre ao redor, quando estamos às voltas com conflitos, temores ou depressões, torna-se muito mais complexo. E tratar isso como um simples problema de atenção ou hiperatividade, pode ser um erro grave. No filme vemos que tudo o que Justin queria era um contato com o outro, neste caso sua família. Um filme sobre vencer barreiras, principalmente do medo e da tristeza. LINDO!!!
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"O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho." (Orson Welles)