Sob Sol da Toscana


conta a história de uma escritora americana que compra e reforma uma casa na Toscana, perto de Cortona, e ali começa a passar os verões. - See more at: http://passeiosnatoscana.com/2014/12/19/a-villa-do-filme-sob-o-sol-da-toscana-em-cortona-como-encontra-la/#sthash.qV3Duk0X.dpuf
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 Filme americano de comédia romântica de 2003, escrito, produzido e dirigido por Audrey Wells e estrelado por Diane Lane. Baseado no livro homônimo de Frances Mayes, o filme conta a história de uma escritora recém-divorciada que compra uma casa de campo na Toscana, na esperança de começar uma nova vida. O filme foi indicado para o prêmio Excellence in Production Design da Art Directors Guild, e por sua atuação, Diane Lane foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz.

Abandonar tudo e sair por aí? Quem nunca sonhou com isso?
Frances Mayes é uma escritora que leva uma vida tranquila em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Deprimida, sua amiga Patti (Sandra Oh) insiste que ela faça um tour gay pela Toscana.
O tour segue deliciosamente perfeito, até que Frances começa seguir seu instinto, abandona o tour e compra uma casinha numa antiga vila em Cortona. Ela decide se entregar por inteiro na reforma da casa, que está em ruínas, semelhante ao seu estado emocional. Nisso acaba conhecendo o cotidiano de seus 'empreiteiros' e decide enfrentar os pequenos prazeres da vida.

Casa retratada no filme - Villa Bramasole( Ansiar pelo Sol) é casa da escritora do livro, onde ela passa seus verões e através dessa casa, encontra inspiração para seus romances.


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Não importa onde você parou,em que momento da vida você cansou,o que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças na vida e o mais importante:acreditar em você de novo. Paulo Gaefke

Parece que vivemos um eterno recomeço, não é?  Por mais que tente seguir em frente depois de um revés, muitas vezes golpes sofridos no passado se transformam em tormenta. Os sentimentos negativos que as decepções, perdas e fracassos trazem acabam criando, uma mágoa profunda, uma espécie de blindagem de sentimentos. Logo no começo do filme, Frances ouve justamente isso de sua amiga " Não se torne uma pessoa vazia, depois não terá mais volta!" e isso comumente acontece, ao construirmos esse muro em volta de nós mesmos, resultando em ações friamente calculadas. 

A minha mãe sempre disse que você tem que colocar o passado para trás antes que possa seguir em frente.” – Forrest Gump

Muitos problemas emocionais,  não são visíveis a olho nu. Mágoas e cicatrizes invisíveis oriundas de decepções acerca de nós mesmos e dos outros podem levar a questionarmos as escolhas passadas. Nada pode mudar o passado, impossibilidade de ultrapassar esses sentimentos é algo que devemos trabalhar internamente. Escolhas ruins, amizades e relacionamentos irrecuperáveis​​, sempre estarão em nosso caminho. E saber lidar com esse sentimento de impotência, decepções é algo que devemos enfrentar para aprimorar nossa força. Frances mostra isso no filme, quando decide que alguns acontecimentos do passado, nunca serão apagados de sua memoria, esse momento que para ela foi trágico, acaba transformando-se em superação. Ela decide aceitar o ocorrido e abre seu coração para tentar novamente, voltar amar, confiar de novo, poderão ajudar nesse caminho para superação do trauma. Diferente daqueles que preferem uma espiral em negatividade, isolamento e amargura, que também não devem ser condenados, pois cada um sabe dimensão  e duração de suas dores.No fundo, os sentimentos negativos oriundos dos acontecimentos passados, fazem-nos sentir sensações desagradáveis para que possamos perceber que temos de fazer alguma coisa para voltarmos a ficar bem e a sentirmo-nos bem.

Muitas vezes, devemos nos concentrar no que pode ser alterado.Muitas vezes não podemos “superar” algo por causa de histórias que contamos a nós mesmos, que não são baseadas em fatos. Mas sim na interpretação que fazemos do que nos aconteceu. Frances como é escritora, acaba tornando-se sua própria ajuda, quando consegue em pensamentos  transmitir o que sente para o papel. O diálogo interno e autocrítico é essencial em tempos como esses. Dar essa permissão do sofrer do que poderia ter sido ou obtido, é um processo de fortalecimento concreto para nossa cicatrização.Compreender o rancor, ressentimento, indignação, desesperança, ódio, entre outros sentimentos negativos, e tentar redirecionar para que esses sentimentos não desfigurem o aspecto da vida atual, é um modo de reiniciar harmonia consigo mesmo. 

Acontecimentos que nos deixam presos ao passado, capacidade de aceitá-los e termos compaixão por nós mesmos são passos extremamente decisivos para ultrapassar o sofrimento. Frances transformou reforma de sua casa Villa Bramasole em uma verdadeira reforma para sua vida!







1 comentários:

  1. O livro é maravilhoso e o filme tem uma fotografia tão maravilhosa, que dá vontade de mudar pro vilarejo. Adorei foto que vocês colocaram da verdadeira Bramasole. Lindo texto.

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"O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho." (Orson Welles)

 

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